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Crítica - Os meninos com "cara de mau" esquentam a noite fria na FLIB 2024

Foto do escritor: Alex FragaAlex Fraga

Lemmy Kilmister, cantor, baixista, conhecido por ser o fundador da banda de rock inglesa Motörhead disse: "Se você acha que está velho demais para o rock and roll, então está!". O show da banda Corvo e os Malditos do Cerrado que fechou a noite de ontem ((7), a FLIB - Feira Literária de Bonito, na Praça da Liberdade me fez literalmente sentir-se velho. Sim, esse sentimento de gostar do "antigo-velho" o bom rock and roll. Ouvir esses meninos com "cara de mau", Fábio Corvo Terra, Marcelo Souza, Zé Fiuza e Guilherme Castro, foi de alegrar o coração desse jornalista que sempre está insistindo em manter os ouvidos com boa música (a alma agradece). A noite fria esquentou de imediato logo nas três primeiras canções conhecidas pelos sul-mato-grossenses e que inteligentemente a banda fez versão em rock: Trem do Pantanal, Tocando em Frente e Vida Cigana deram início a um show singular. Fábio "Corvo" Terra estava feliz no palco e quando isso ocorre, baixa as almas misturadas de Jimi Hendrix, Eddie Van Halen, Duane Allman, BB King e até mesmo Chuck Berry. Definitivamente o cara detonou com seus solos e variações que somente faz. É coisa de Corvo. E o que dizer de Marcelo Souza ? O jeito metal de cantar desse vocalista e guitarrista coloca mais peso em canções que nem mesmo os mais fanáticos imaginavam cantando Cowboy Fora de Lei, Cavaleiro da Lua e mesmo a conhecidíssima A saudade é uma estrada longa, com esse potencial vocal forte e com perfeição. O público na noite fria esquentou e dançou tanto que até mesmo os meninos com "cara de mau" mudaram o setlist (iam tocar "Assim os dias passarão", deixaram de lado e seguiram com as conhecidas One Horse Tow, Country Roads, Chatahoochee...Mas, não podemos deixar é claro de citar Zé Fiuza, que particularmente está entre os cinco melhores bateristas de Mato Grosso do Sul. Sua técnica, ritmo e postura em palco é animadora até mesmo para seus companheiros. A parceria musical encaixada é fundamental para qualquer banda que queira ser feliz. Por fim, a figura do baixista Guilherme Castro. Um músico ímpar e brilhante. O profissionalismo e a tranquilidade são enormes que no palco lembra até mesmo o paciente Ron Wood. Não precisa estar fazendo solos intermináveis como muitos baixistas o fazem para mostrar que toca bem. Guilherme faz o certo e pronto! Uma pena que devido o adiantado da hora e a noite gelada que depois esquentou o público, Corvo e os Malditos do Cerrado finalizaram o que acredito que das várias vezes que assisti, a melhor apresentação da banda. Ouvir esses meninos com "cara de mau" foi extremamente contagiante!







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2 Comments

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Guest
Jul 06, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

Obrigado pelo carinho Alex, todos nós sabemos dos obstáculos q enfrentamos pra manter essa chama acesa... seus comentários nos dão a certeza de q ainda vale muito apena... até a próxima!!!

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Guest
Jul 06, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

São os melhores.

Solange Moura - Campo Grande MS

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