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Crítica – Méri Oliveira em “Encontros de Quarentena”: encantadora!

Foto do escritor: Alex FragaAlex Fraga

A música “Purple Rain”, de Prince apresentada nessa edição do projeto “Encontros de Quarentena”, sua letra coube perfeitamente no que estava pensando em escrever e descrever a sensação que tive ao ouvir Méri Oliveira (voz), Leca Haper (violão), Luís Ávila (guitarra), Marcelo Armôa (baixo) e Felipe Drago (bateria) nessa versão. “Eu nunca tive a intenção de te causar nenhuma mágoa/Eu nunca tive a intenção de te causar nenhuma dor/Só queria te ver pelo menos uma vez sorrindo/Só queria te ver sorrindo na chuva púrpura/ Chuva púrpura, Chuva púrpura”. Explico: a primeira vez que ouvi Méri Oliveira cantar foi em um encontro onde várias vozes femininas estiveram em um palco. Sinceramente não me impressionou em nada. Ou seja, achei uma voz normal e assim escrevi naturalmente na época. Esperava muito mais, algo diferenciado, pois tinha recebido boas referências dela. Agora a ouço cantando “Purple Rain” e com certeza, como a frase diz: “Eu nunca tive a intenção de ter causar nenhuma mágoa”. Ouvindo Méri Oliveira cantar “Purple Rain”, pensei na letra novamente: “Só queria te ver pelo menos uma vez sorrindo”. Ela não sorriu cantando é claro, pois a música não leva a isso. Mas me deixou sorrindo, encantado e emocionado com uma voz de uma técnica vocal absolutamente impecável. Vejo que as referências que amigos passaram dessa cantora, estavam absolutamente certas. Sua singularidade vocal, sem dúvida a deixa como uma das principais vozes femininas do Mato Grosso do Sul (e olha que há muita gente boa por aqui). Em “Purple Rain” Méri cantou com o coração mesclado de uma explosão de emoções. Tudo lindo e correto com um “time” de músicos de uma competência extraordinária. Leca Haper no violão com um jeitinho claro, suave e sorriso largo de quem estava viajando na canção; Marcelo Armôa no baixo, dispensa elogios por sempre estar atendo em colocar qualidade em tudo que faz; Felipe Drago, uma tranquilidade de um Charlie Watts, confiante em todas as sequencias; e Luis Henrique Ávilla que simplesmente “arrasou no solo”. Já ouvi vários guitarristas tocando essa música e o solando, no entanto, Luis superou mais uma vez todas as expetativas. Essa edição do “Encontros de Quarentena” emocionou muito, mesmo e Méri mais ainda!

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