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Foto do escritorAlex Fraga

Clipe– Tetê conclama amigos e faz alerta com “Adeus Pantanal”, de Itamar

Tetê Espíndola, a cantora, musicista e compositora sul-mato-grossense mais uma vez mostrará que sempre esteve preocupada com a natureza e o meio ambiente em si, principalmente pelo Pantanal. Assim, nesta segunda-feira, às 18 horas (horário Brasília) – 17 horas (Mato Grosso do Sul), lançando nas redes sociais o clipe da música “Adeus Pantanal”, composta há 30 anos pelo saudoso e extraordinário músico Itamar Assumpção, que já alertava sobre a importância da preservação da região.


O vídeo tem um trecho do show gravado em maio de 2008 no evento “Petrobrás e Recantos do Brasil apresenta Mato Grosso do Sul”, no Centro De Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento foi uma homenagem a região sul-mato-grossense, abrangendo música, artes visuais, culinária, turismo e meio ambiente. Além, de Tetê, o show contou com a participação dos artistas “Gabriel” e “Almir Sater”. A apresentação de Tetê já naquela época foi uma alerta sobre a questão ecológica. O show da campo-grandense contou com a participação de mais de 2 mil pessoas.



“Nos anos 1980, o visionário Itamar Assumpção já ecoava o seu grito de alerta. 40 anos depois, o nosso Pantanal ainda arde nas chamas do descaso e do desrespeito com a natureza. E os pássaros da minha garganta resolveram se manifestar. Então chamei amigos muito especiais para ecoarmos um novo e uníssono grito de alerta”, afirma a artista sul-mato-grossense.


O trabalho tem parceria com Carlos Navas (produtor e músico) que juntamente com Tetê reuniu 32 artistas para lançar o vídeo clipe, que foi produzido por Arnaldo Black, com arranjos de Caito Marcondes, Sandro Moreno e Bianca Bacha. Entre os músicos então Zeca Baleiro, Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes, Rolando Boldrin, Alzira E, Carlos Rennó, Jerry Espíndola, Iará Rennó, Dani Black, Geraldo Espíndola entre outros.

ADEUS PANTANAL

(Itamar Assumpção)

Eu nasci e vivo no Brasil, então Eu fui à Corumbá pra no Pantanal olhar a bicharada E fui pra ver, não vi, que decepção senti Vi quase nada

Eu não vi bem-te-vi, beija-flor nem juriti, a passarada Eu não vi jaboti, não vi coral, sucuri Vi quase nada

Eu não vi o quati, não vi anta nem sagüi, onça pintada Eu não vi o saci, não vi o grilo cri-cri Vi quase nada

Eu fui à Corumbá pra no Pantanal olhar a bicharada Eu fui pra ver, não vi, que decepção senti Vi quase nada

Eu não vi lambari, nem pintado nem mandi, a peixarada Paca também não vi, pacu, índia guarani Vi quase nada

Eu não vi jacaré, não vi cobra cascavel, não vi ninhada Não vi pé de sapé, nem arruda nem guiné Vi quase nada

Eu fui à Corumbá pra no Pantanal olhar... Vi quase nada

Eu não vi sabiá, nem macaco nem preá, nem revoada Eu não vi gurundi, nem ararara nem guaxi Vi quase

Eu não vi o tiê, chué uiruuté, não vi pescada Eu não via xuri, não vi o uiriri, vi quase nada

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