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Um dos grupos musicais regionais mais importante do país, o sul-mato-grossense Chalana de Prata, estará fechando neste dia 27 (sábado), às 19h30 minutos, na Praça da Liberdade. em Bonito (MS), o Festival da Guavira, que teve início nesta sexta (26) com apresentação de diversas atividades culturais, como shows musicais, artesanato e gastronomia.
Grupo Chalana de Prata e sua formação original com o saudoso sanfoneiro Dino Rocha
Ao Blog do Alex Fraga, o músico, cantor e compositor Celito Espíndola, disse que está extremamente feliz por estar retornando aos palcos. "Estamos de volta depois dessa pandemia e é muito bom. Neste show em Bonito, o Paulo Simões não estará presente devido outros compromissos já programados anteriormente. No entanto entraremos com um time de respeito: Zé Vital na bateria, Guilherme Rondon no violão e voz; Marcellus (sanfona), um grande sanfoneiro que tocava com o Almir Sater; Maninho Rocha, filho do Dino Rocha (outra sanfona), eu no baixo e Pedro Ortale no violão requinto. Só músicos talentosos!".
CHALANA
As influências musicais do Chalana de Prata são os ritmos fronteiriços: o chamamé, a polca e a guarânia, cultuados por toda a Bacia do Prata. Contudo, misturados aos gêneros musicais que povoam o interior brasileiro, e animam as festas populares do sertão nordestino ao Sul, o grupo imprime uma “pegada” contemporânea em suas canções. O Chalana de Prata é uma usina sonora e recria o imaginário do Brasil Central a cada apresentação.
Surgido da união de quatro artistas com brilhantes trabalhos individuais, o Chalana de Prata chama a si a responsabilidade de traduzir, para públicos maiores, o que vem a ser a música do Pantanal. E o faz através de material próprio, em diversas combinações de parcerias, ou recriando com estilo e energia “clássicos” regionais, com destaque para Chalana (Arlindo Pinto-Mario Zan), Comitiva Esperança (Paulo Simões e Almir Sater) Quero Quero ( Dino Rocha, Celito Espindola e Paulo Simões) Chamamé Comanda (Guilherme Rondon e Paulo Simões)) e Chora Chora Violão (Délio e Delinha).
Nos seus mais de 25 anos de estrada, o Chalana contou com o virtuosismo de Dino Rocha, sanfoneiro considerado por muitos o “Rei do Chamamé. Falecido recentemente Dino tem como substituto seu filho Maninho Rocha. É como dizem: fruta não cai longe do pé. Representando um verdadeiro clã artístico, Celito Espíndola responde pelo baixo e a voz principal, além de assinar, com seus parceiros, diversas faixas da discografia do grupo.
Completando uma seleção de ases, Paulo Simões acrescenta vocais e viola de 10 cordas, além de composições do quilate de Trem do Pantanal (com Geraldo Roca), eleita por votação popular a canção mais representativa do Mato Grosso do Sul. Finalmente, temos Guilherme Rondon, ganhador de 2 prêmios Sharp. Violonista de técnica refinada e autor de músicas de sucesso. Os integrantes do Chalana, juntos e em trabalhos solo somam mais de 40 álbuns lançados.
A maioria das músicas gravadas, ou ao vivo, que compõem o repertório do grupo, conseguem satisfazer tanto aos ouvintes mais exigentes, quanto aos dançarinos mais ousados e dispostos a reinar num salão. Afinal, o que o Chalana de Prata oferece é a oportunidade de saborear aquela autêntica alegria das festas de fazenda, tendo ao fundo belas paisagens, em que o homem pantaneiro extravasa sua paixão pela vida e pela natureza, através da música e toda a sua magia.