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Foto do escritorAlex Fraga

Artigo - Sal da Terra, Luz do Mundo, por P. Osmar Resende



SAL DA TERRA, LUZ DO MUNDO

Osmar Resende SDB


Jesus nos convida a sermos sal da terra, luz do mundo (Mt 5,13-16).

O que significa para nós o sal? O sal dá sabor, purifica, conserva e dá vida aos alimentos. Coitada da pessoa que não pode ingerir sal. Que não pode sentir o sabor inigualável de uma comida bem temperada, que inclui inevitavelmente o sal.

Assim a nossa vida cristã deve ser temperada com nossa vivência, com nosso testemunho, baseado na oração, na espiritualidade, no amor a Deus e na caridade para com o próximo, na justiça, na fraternidade.

Já o profeta Isaías, no seu tempo, conclamava o povo a brilhar como luz, acolhendo os famintos, os pobres, os peregrinos (Is 58,7s). Hoje temos uma massa de gente falida, sem teto, migrantes em busca de melhores condições de vida.

Em Dourados MS, antes de vir para Guarapuava, acolhemos na diocese, em nossa paróquia, nossos irmãos venezuelanos, graças à ajuda da Caritas e das pessoas de bom coração.

Nosso superior geral dos salesianos, P. Angel Artime, em sua estreia (mensagem anual para a Família Salesiana) a sermos FERMENTO NA FAMÍLIA HUMANA HOJE.

Em outras palavras, a sermos sal da terra, luz do mundo. Um dos slogans de Dom Bosco era “formar bons cristãos, honestos cidadãos”, para que pudéssemos ter uma sociedade cada vez mais justa, humana e fraterna.

Somos todos, como cristãos, chamados à santidade. Mas não uma santidade de beatices, parada no tempo, mas dinâmica, envolvida com os problemas reais que nos afetam a nós, inseridos na sociedade, um tanto vulgarizada, com nosso testemunho, com nossa missão profética.

Vós sois a luz do mundo, diz Jesus. A luz ilumina, aquece, gera energia. Assim, devemos ser pessoas iluminadas pelo Cristo, resplandecendo onde quer que estejamos. Daí o nosso caráter festivo, a nossa ternura, usando a fantasia, a criatividade, para tentarmos resolver os problemas do mundo, da nossa família, da nossa sociedade.

A Campanha da Fraternidade deste ano (2023) nos interpela com o tema da FOME e Jesus a nos dizer: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Na minha cidade, Mineiros GO, uma das tantas pastorais sociais que existem é a Pastoral da Moradia, que praticamente a cada mês constrói uma casa para as famílias carentes.

Somos convidados a sermos pessoas diferentes, a remarmos contra a corrente, contra a injustiça, a corrupção, que se tornou uma prática, uma praga universal. Durante um curso que fiz na Espanha em 2014, o jornal falava todos os dias de corrupção.

Os santos como Dom Bosco, Madre Teresa de Calcutá e tantos outros, andaram na contramão da história, no sentido de dizer que não compactuaram com o destino dos mais pobres, vulneráveis.

Somos, portanto, como cristãos, como cidadãos, a darmos a nossa contribuição para sociedade, sendo sal da terra, luz do mundo.

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