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Artigo - Pentecostes, por P. Osmar Resende

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 28 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de artigo com o salesiano Pe. Osmar Resende, da paróquia Dom Bosco de Guarapuava (PR), com Petencostes.


PENTECOSTES

Osmar Resende SDB


Os Atos dos Apóstolos, livro atribuído a Lucas, nos diz que no Dia de Pentecostes houve um fenômeno extraordinário: uma teofania de Deus.

Um vento impetuoso sopra sobre os apóstolos reunidos no cenáculo e uma chama, em forma de língua de fogo, pousa sobre os apóstolos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo (Cf. At 2,1-11). E de repente eles começaram a proclamar a Palavra de Deus e todos os presentes, oriundos de aproximadamente quinze regiões, ouviam falar em sua própria língua.

Na Bíblia se fala de ponta a ponta no Espírito de Deus, a Ruah, o sopro divino, gerador de energia, de vida, de transformação, de amor.

João, por sua vez, nos diz que no primeiro dia da semana, após a morte de Jesus, portanto no dia da Ressurreição, o Senhor Jesus Ressuscitado aparece no meio dos apóstolos, sopra sobre eles o Espírito Santo, desejando-lhes a paz e transmitindo a eles o dom de perdoar os pecados, em nome de Deus (Cf. Jo 20,19-23).

São Paulo, escrevendo aos Coríntios (Cf. 1Cor. 12,3-13) fala da diversidade de carismas, de ministérios, atividades, procedentes do Espírito Santo, gerando a unidade na diversidade.

A Igreja inspirada em Isaías (Is 11,1-2), nos fala dos dons do Espírito Santo: A sabedoria, que proporciona o discernimento, a arte do bem viver, da vivência e conivência feliz, mediante o amor. O entendimento que supera o simples ouvir, escutar. A pessoa capta a mensagem de Deus e a interioriza na sua mente, no seu coração. O conselho, através do qual a pessoa por inspiração divina, ajuda a outra no processo de discernimento. A fortaleza que infunde coragem perante os desafios, as dificuldades, as injustiças, as ameaças e a própria morte, no caso de martírio. A ciência permite aprofundar os mistérios de Deus, da criação, com um coração amoroso e grato a Ele. A piedade, que nos lembra do dom da oração, mas ao mesmo tempo da ternura, da misericórdia. Por isso suplicamos: “Senhor tende piedade de nós”. O temor de Deus, que, longe de ser medo de Deus, é gentileza, é receio de ser infiel a Deus, de desamá-lo.

Alguns teólogos chegam a dizer que o Espírito Santo é a alma feminina de Deus, ou seja, a manifestação da ternura, da bondade, da misericórdia de Deus.

Com a efusão do Espírito Santo temos o nascimento da Igreja, do Cristianismo, em sua expansão missionária.

Somos convidados a acolher o Espírito Santo em nossos corações, em nossas vidas, com seus dons, seus carismas, para a manifestação do Reino de Deus.

 
 
 

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