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Artigo - O Pai Bom, Misericordioso, por P. Osmar Resende

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 30 de mar.
  • 2 min de leitura


Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de artigo com o pároco da igreja Nossa Senhora do Salete (Primavera do Leste MT), P. Osmar Resende, sdb, com O Pai Bom, Misericordioso.


O PAI BOM, MISERICORDIOSO

Osmar Resende sdb


O Evangelho de Lucas (Lc 15,11-32) nos fala hoje do “Pai Bom”, através da parábola tradicionalmente chamada de “Parábola do Filho Pródigo”.

Jesus, diante da dureza de coração dos fariseus e escribas que diziam: “Este (Jesus) recebe pecadores e come com eles” (Lc 15,2), conta a parábola do “Pai bom”:

O filho mais novo pede ao pai a herança e sai pelo mundo atrás de aventuras para saciar sua sede de prazer. O pai dá-lhe inteira liberdade. Dá-lhe a parte da herança que lhe cabia.

O filho mais novo parte sem rumo, sem direção, sem sentido para a vida. E vive uma vida dissoluta, “desenfreada”, como diz seu irmão mais velho.

Mas um belo dia, quando os bens se foram, o dinheiro acabou, ficou na pior, faz um exame de consciência e arrependido resolve voltar para a casa do pai. Este, quando o vê, corre ao seu encontro e o acolhe com ternura e até manda fazer uma festa, causando a inveja de seu irmão mais velho.

Este trecho do Evangelho continua sempre atual. A nossa sociedade, de um modo geral, se afasta de Deus. Não quer saber de nada que impeça de fazer suas loucuras.

De um lado Jesus mostra o sinal de conversão, de retorno. Mas, sobretudo, ressalta a figura do pai que perdoa, que acolhe de braços abertos, que dá uma nova chance, uma oportunidade de recomeçar, de recuperar o sentido da vida, de buscar uma existência feliz.

O pai bom da parábola não recrimina, não humilha, não lhe faz um sermão com dedo em riste a exemplo de muitos religiosos, que, por qualquer motivo, condenam às penas do inferno.

O “Pai Bom” vai atrás também do filho mais velho, tentando conduzi-lo ao exercício do perdão, da misericórdia. Mas encontra um coração duro, endurecido pela amargura.

Com qual personagem nos identificamos, como pessoa, como família, como comunidade?

 
 
 

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