top of page

Artigo - Amor Conjugal, por P. Osmar Resende

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 6 de out. de 2024
  • 2 min de leitura


Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de artigo com o pároco da igreja Nossa Senhora do Salete (Primavera do Leste MT), Osmar Resende sdb, com "Amor Conjugal".


AMOR CONJUGAL

Osmar Resende sdb


Quando perguntaram a Jesus qual o Mandamento maior, Jesus resumiu no “amor a Deus e ao próximo”.

Temos, porém, várias formas de amor ao próximo, começando pela família: amor conjugal, paternal, maternal, filial.

Hoje vamos falar sobre o amor conjugal. Jesus manifestou-se claramente contra o divórcio (Mc 10,12-16) defendendo, porém, a mulher, que era menosprezada, sem voz, sem lei. Jesus chega a dizer que era por causa da dureza de coração machista, patriarcal, que Moisés teria permitido, em sua época. Mas, desde a origem da humanidade, conforme Gênesis, Deus criou homem e mulher que se amam, se atraem, procriam.

Em muitos casos atualmente, devido à fata de conhecimento, de liberdade, das condições necessárias, essenciais, a própria Igreja permite e favorece a “declaração de nulidade”. O que significa que o casamento foi nulo. E, segundo os entendidos, grande parte dos casamentos, hoje em dia, são nulos.

Mas diante disso, o que a Igreja diz, recomenda?

Em primeiro lugar deve haver uma preparação para a realização do sacramento do Matrimônio. Esclarecer o compromisso, a responsabilidade, a beleza da vida matrimonial, o amor constante, eterno de Deus.

Não se deixar levar simplesmente pela paixão, pelo sentimento, pela emoção. Deus criou homem e mulher com estes dons, que devem ser administrados sabiamente. Se não houvesse essa atração, dificilmente haveria casamento, família, lar. Mas a paixão, o sentimento, às vezes se apaga, se não for cultivado no dia a dia, “na alegria e na tristeza; na saúde e na doença”, quando a beleza física se esvai e começam os conflitos, a solidão a dois.

Na separação, os filhos geralmente sofrem muito, sobretudo quando há chantagem, disputa por parte dos pais, agressão e até mesmo violência. Ou, simplesmente são abandonados.

“Tu te tornas eternamente responsável por quem cativas”, diz o “Pequeno Príncipe”.

Logicamente que a Igreja continua pregando o amor, a indissolubilidade, mas, ao mesmo tempo procura ter uma atitude de bondade, de misericórdia, de compreensão, de acolhida, de ajuda, de respeito para com os casais, as pessoas em tal situação. Jamais de exclusão, de excomunhão.

Deus é infinitamente bom e misericordioso. Lógico que não podemos, nem devemos abusar de sua misericórdia. Mas certos casos merecem realmente a compaixão, ajuda, a colhida.

 
 
 

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación
bottom of page