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Artigo - A Oração do Pai Nosso, por P. Osmar Resende

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 24 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de jul. de 2022

O artigo deste domingo no Blog do Alex Fraga do P. Osmar Resende, sdb, da Paróquia Dom Bosco de Guarapuava (PR) intitulado: A Oração do Pai Nosso.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Osmar Resende SDB


A oração é uma necessidade para nós. Como o alimento que nos nutre, o ar que respiramos. Os apóstolos e as apóstolas viam constantemente Jesus rezando. (Digo apóstolas porque dia 22 de julho celebramos Santa Maria Madalena, a “apóstola dos apóstolos”, como a definiu Santo Tomás de Aquino). Pois bem. Pediram a Jesus para ensinar-lhes a orar. E então Jesus lhes ensina a sublime oração do “Pai Nosso”, a oração por excelência do cristão. A oração é essencialmente uma conversa com Deus. Abrimos nossa mente, nosso coração para Deus. Enquanto Lucas nos apresenta cinco petições (Lc 11,1-4), Mateus nos transmite sete (Mt 6,9-13). Nossa oração litúrgica, adaptada mais à linguagem de hoje segue a versão de Mateus, mais completa. Em primeiro lugar Jesus nos convida a dirigir-nos ao Pai, com o qual ele tinha um diálogo constante e íntimo, chegando a tratar-lhe de “Abba” (Papai). Pai nosso. Não apenas meu. O que se encaixa no Plano de Deus de uma família universal, pois todos nós somos filhos de Deus. Santificado seja o vosso nome. Pedimos a glorificação de Deus. A Ele a honra, a glória pelos séculos dos séculos. Venha a nós o vosso reino. Reino de paz, de justiça, de amor, fraternidade, solidariedade. Por conseguinte, implicitamente pedimos que nos livre da guerra, do ódio, do preconceito, da calúnia, do abuso. Seja feita a vossa vontade, assim na terra, como no céu. Às vezes queremos que Jesus faça nossas vontades, nossos caprichos. Ao passo que devemos buscar a vontade de Deus. E qual é a vontade de Deus? Que nos amemos (Pai que todos sejam um, como nós somos um). A nossa salvação (que ninguém se perca, diz Jesus). O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Sim, pedimos o pão, o alimento de cada dia, para todas as pessoas e não apenas para mim, minha família, meu grupo. O que implica no senso e na prática da partilha, da solidariedade. Em tempos de fome, de miséria no mundo inteiro esse é um apelo constante. Perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Enquanto pedimos perdão, assumimos o compromisso de perdoar, se quisermos ser perdoados. O perdão é o grande desafio do cristão, da humanidade. Mas sem ele nunca seremos plenamente felizes.

E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

 
 
 

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